Diário de um imigrante- Cap 3

Sintra foi a primeira cidade onde trabalhei no exterior, mas até chegar ali tive que vencer minha maior luta pessoal

No episódio anterior da série “Diário de um imigrante”, eu parei de contar a história exatamente no momento onde o destino pregava uma de suas maiores peças na minha caminhada. Em um roteiro, diríamos que isso se chama um “plot point”, ou seja, o ponto de virada no momento clímax da narrativa. Mas foi exatamente assim que senti ao me ver naquela situação. Depois de anos de isolamento social por causa de um trauma que me acompanhava desde a adolescência quando, finalmente, eu havia decidido dar um passo rumo à minha libertação com a ida para Portugal, eis que o destino sorrateiro e cruel me trouxe de presente um grande amor do passado para me deixar mais confuso ainda. E nesse ponto concordo com os eternos apaixonados e românticos: o primeiro amor pode até não ser o mais importante de nossas vidas, mas ele tem um significado todo especial e marca nossa jornada.

E com Déa foi assim. Foi um amor de infância que passou para a adolescência e que por uma série de obstáculos, na época, não seguiu adiante. E não porque não quiséssemos ou não houvesse amor o suficiente, mas sim, porque não era o nosso momento de estar juntos. Esse amor viria anos depois, e por ironia, semanas antes do meu embarque para Portugal.

Passagens compradas, malas feitas, hospedagem definida. Tudo, absolutamente tudo seguia dentro de uma aparente normalidade, se não fosse pela minha ansiedade que numa escala de 0 a 100 estava no número 99. Eu não esperava que uma saída casual com minha ex-cunhada Fran que eu também não via há anos, assim como Déa, fosse desencadear tantos sentimentos adormecidos a ponto de eu até mesmo repensar a viagem.

Ao entrar no meu carro naquele sábado à noite a menos de duas semanas do meu embarque para Portugal, a primeira coisa que Fran fez depois de me abraçar foi entregar um bilhete de Déa todo amassado com um sorriso maroto nos lábios. “Queria estar no lugar da minha irmã”. Essa era a única frase que estava escrita, mas que foi suficiente para provocar um turbilhão de emoções em mim. Naquela noite eu não consegui me concentrar em mais nada. Tinha um sorriso contido dentro de mim e uma felicidade que queria gritar para o mundo. Meus pensamentos giravam freneticamente. “Então, havia uma esperança. Ela não era feliz no casamento e depois de anos eu teria uma nova oportunidade”.

Me culpo por não ter dado atenção à minha ex-cunhada, mas eu não tinha outro pensamento que não fosse em sua irmã. Como de costume, não tive coragem de contar à Fran o motivo de minha ida repentina à Portugal. Inventei uma desculpa qualquer. Falar sobre aquele tema era algo que me machucava muito e não queria que sua irmã soubesse. Eu estava muito inseguro e pensava: “Se há uma chance isso vai acabar quando ela me ver careca ou saber que uso peruca”. Quando nos despedimos, escrevi um outro bilhete e pedi em nome de nossa amizade de tantos anos que ela entregasse à sua irmã.  Estava escrito: “Preciso muito te ver antes da minha viagem. Me liga”.

Voltei para casa naquela noite cantando. A minha alegria era contagiante. A ansiedade, o medo e a insegurança da viagem haviam cedido espaço para um semblante de serenidade e esperança. Uma paixão adormecida do passado havia renascido ainda mais forte. Despertei no domingo e fiquei calado sobre o assunto em minha casa. Sabia que caso eu dissesse qualquer coisa poderia soar como um problema, principalmente porque eu estava me metendo numa história que afetaria outras pessoas.

Passei o dia todo esperando uma ligação que não veio. Naquela época não tinha celular. Era 19 horas quando o telefone tocou. Meus pais e minha irmã viam TV na sala. Por sorte, o aparelho ficava na cozinha e não havia extensão. Quando tocou pela primeira vez dei um salto e peguei todos de surpresa. “Tá louco, menino?”,- minha mãe resmungou.  Eu nem dei atenção ao comentário dela e sai em disparada. Algo me dizia que era ela. Intuição masculina também funciona.

Quando eu ouvi o barulho de uma ficha telefônica caindo- ela me ligou de um aparelho público que funcionava à base de fichas-, eu não tive mais dúvidas. Era Déa me ligando! Depois de quase dez anos estava falando com o amor de minha vida de novo. Meu coração parecia que ia explodir. Não tive reação. Coube à ela, quebrar o gelo.  “André, sou eu”. Não precisava se identificar. Eu conheceria aquela voz em qualquer lugar do mundo. Eu respondi de imediato e ainda surpreso: “Não acredito que você teve coragem”. Déa retrucou nervosa. “Nem eu acredito no que estou fazendo. Saí de casa correndo pra te ligar. Falei que ia na padaria, mas já tenho que voltar”.

– “Não. Você tá louca?”. Essa foi minha primeira reação.  “A gente tem muito o que conversar. Eu esperei anos por essa ligação”, disse nervoso com medo que ela desligasse. Depois de tantos anos sem nenhum contato isso não poderia morrer numa chamada.  

Déa retrucou toda temerosa do que ia falar, mas deixou escapar o desejo latente de uma confissão: “Eu sei que você tá indo embora, mas só queria te confessar uma coisa”.

No fundo eu esperava a confirmação vinda da sua boca, mas preferi deixá-la falar abertamente. “Eu te amo, eu sempre te amei. Eu nunca te esqueci”. Ela chorava do outro lado da linha e eu chorava copiosamente do meu lado. Nessa hora minha mãe percebendo que eu falava mais baixo que de costume gritou lá da sala; “André, com quem você está no telefone?”. Eu menti dizendo que era uma amiga da faculdade e prossegui a conversação.

Déa e eu estávamos muito nervosos e emocionados. As palavras se misturavam em meio a soluços. Ela me disse que teria que ir porque a padaria ia fechar e precisaria chegar com os pães em casa. Eu concordei com sua ida, mas a fiz prometer que retornaria no outro dia e que seguiríamos falando todos os dias. De ambos os lados haviam muitas cicatrizes e questionamentos.  Os dois haviam errado no passado, mas agora brotava uma nova esperança.

Posso dizer com convicção que no restante dos dias até a viagem deixei praticamente de pensar em Portugal. Eu só pensava num possível reencontro antes da viagem. Eu teria coragem de vê-la e confessar a razão da viagem? E por outro lado, ela teria coragem de sair de sua casa para me encontrar?

Estas dúvidas persistiram. Todos os dias falávamos religiosamente às 13h (hora do seu almoço do trabalho) por uma hora seguida, e às 19 horas (numa ligação rápida com a desculpa da padaria). Em 15 dias, o amor adormecido por tantos anos ganhou uma força brutal. Eu queria aquela mulher para mim. Eu sonhava com o nosso filho que se chamaria Pedro, e assumiria também os seus dois filhos como se fossem meus. Coração de canceriano sempre tem lugar para mais um.

No entanto, o tempo foi ardiloso com a gente. As horas e os dias passaram freneticamente e o tal do encontro não acontecia. Eu a culpava por não ter coragem de me ver, mas ao mesmo tempo me sentia aliviado porque não me sentia preparado para que ela me visse usando peruca. Mas no fundo eu tinha uma esperança de que a qualquer momento o telefone tocaria e eu correria para os seus braços. Eu não sabia como seria minha vida em Portugal, minha adaptação, quanto tempo ficaria ali. Eu não podia permitir cruzar o Atlântico sem vê-la e saber se aquele amor agora seria forte o suficiente para resistir a tudo que viria pela frente, e não eram desafios fáceis.

Minha ida à Portugal estava marcada para o início de setembro de 2001. Meu avião sairia do Aeroporto Internacional de Guarulhos, às 19h. Minha mãe, festeira como sempre, havia alugado uma van para levar meus amigos mais próximos e minha família do interior de Americana, interior de São Paulo, para as despedidas no aeroporto- o que ninguém imaginava é que essa primeira viagem seria tão curta-.

No domingo anterior ao meu embarque havia uma festa em minha casa. Mais uma vez um evento patrocinado por dona Eliete, minha saudosa mãe. Ela era a primeira a organizar os eventos da família. Hoje vejo que ela jogava em mim todos os anseios daquilo que ela não pôde fazer em sua vida por causa do acidente (em outro capítulo contarei sua triste trajetória interrompida por um racha entre dois motociclistas que a fez perder o movimento dos pés).

Voltando à festa, todos os que interessavam para mim estavam ali. Os meus primos, amigos mais próximos e minha família. Até mesmo Fran havia ido Sim! Ela voltou a frequentar minha casa novamente e tinha se tornado minha confidente e apoiadora. Ela torcia para que Déa e eu retomássemos nossa relação.

Eu estava feliz, mas ao mesmo tempo angustiado. Dentro de poucas horas estaria deixando para trás a minha casa, minha família, meus amigos e Déa que havia reaparecido nesse momento crucial. Confesso que tive vontade de desistir, mas eu sabia que esse não era o melhor caminho, pois eu continuaria não me aceitando e o problema só iria numa crescente. Meu emocional dizia uma coisa, mas minha razão dizia outra. Mais do que nunca aquela viagem significaria minha libertação.

Independente do tempo que eu ficasse em Portugal era importante eu viajar, curar essas cicatrizes e voltar mais forte para os desafios que viriam pela frente e eu não tinha dúvidas que voltaria para lutar por aquele amor.

Domingo. 18 horas. O telefone toca. Corro para atendê-lo e ouço do outro lado da linha um convite quase sussurrado: “Eu não sei o que estou fazendo, mas não posso deixar você ir sem te ver. Me pega às 19h em frente do cemitério”.

Por alguns momentos comecei a rir. Não tinha um lugar melhor para esse encontro? Ela havia marcado ali porque era mais deserto. Eu sabia que ela não podia correr riscos- apesar de não ter mais uma relação de esposa com seu ex-marido-, havia uma família por trás de tudo aquilo e tanto eu como ela não queríamos causar dor a outras pessoas. Só queríamos a oportunidade de ser felizes e de viver a história que fomos impedidos no passado.

Lugar combinado. Agora não tinha escapatória. Eu ia revê-la. Sem saber o que aconteceria não havia mais como retroceder. Nessa altura do campeonato, a poucas horas de pegar o avião, minhas malas já estavam todas fechadas, mas eu não podia ir a esse encontro de qualquer jeito. Não tive outra escolha a não ser desfazê-las. A pior parte veio depois quando me olhei no espelho. Se eu já era inseguro normalmente com aquela prótese, multiplique isso por 1000. Só de pensar que dentro de menos de uma hora ela me veria frente à frente me causava palpitações.

Me recordo de ter experimentado dezenas de roupas. Não gostava de nenhuma. Pensei em ir de boné, mas isso também me causaria desconforto caso ela o tirasse. Era melhor enfrentar de frente aquela situação. Inventei uma desculpa para minha família, peguei o carro e saí em disparada para o encontro.

Sua atual casa era distante da minha quase 30 minutos. Eu teria pouco tempo para chegar até o cemitério (que ficava à poucas quadras de sua casa) e me encontrar. Teria que correr para dar tempo. Acabei chegando 18h50. Ainda faltavam 10 minutos para a hora marcada. Eu estava tão inseguro que torcia para que ela desistisse. Mas quando olhei pelo retrovisor ela vinha em minha direção. Não tinha como me enganar. Apesar do tempo que não a via, ela continuava linda. Os cabelos, antes compridos, haviam dado lugar a um corte curto e moderno. Ela vestia uma calça preta justa e uma blusa tomara que caia também preta. Estava maquiada. Usava um batom com brilho que realçavam ainda mais seus lábios.

Ao entrar no meu carro nenhum de nós disse uma única palavra. Nos miramos por cerca de 30 segundos que mais pareceram uma eternidade e nos jogamos literalmente um no braço do outro. No início foi um abraço doído, difícil. Por trás dele havia uma complexidade de sentimentos e de dores não cicatrizadas, mas ao mesmo tempo havia  um amor puro e ingênuo, como os dos contos de fadas. Era a minha Déa de novo nos meus braços. Como eu esperei por aquele dia, meu Deus.

E depois do abraço doloroso veio o beijo. Tímido no início, mas que num passar de segundos se transformou numa explosão de toques e de delírios. Era algo tão louco e mágico que a sensação que tínhamos era a de que estávamos vivendo um sonho. Não queríamos acordar, por isso, mantínhamos os olhos meio abertos com medo de que se o fechássemos todo encanto se quebraria. Mas para nossa sorte era tudo real, verdadeiro e intenso.

Aquele era um beijo aguardado por muitos anos. Um reencontro de corpos, de desejos e sentimentos acumulados. Queríamos falar, mas também não nos permitíamos desconectarmos. Nossos corpos estavam entrelaçados. Se tivesse um medidor de temperatura com certeza ele apontaria a voltagem máxima. Por pouco não nos despimos e fizemos amor ali mesmo. Apesar de estar em frente a um cemitério, estávamos em uma rua pública com casas ao redor e vizinhos passando pelo local.

Mas nada e ninguém podia atrapalhar aquele reencontro. Depois de muitos beijos e abraços trocados e juras de amor, ela deitou no meu colo como fazia no passado e olhou firmemente nos meus olhos e me perguntou diretamente: “Não existe a possibilidade de você desistir dessa viagem? Eu quero ficar com você. Eu te amo”.

Ouvir aquilo depois de tantos anos me acalentou o coração. Como eu havia esperado por aquele momento. Só que por trás de tudo aquilo havia uma história que ela desconhecia. Ela não tinha estado presente e não havia acompanhado meus traumas e inseguranças causados pela perda do cabelo, e muito menos sabia que a decisão repentina de minha mudança para Portugal passava por essa situação.

Era hora de confessar. Não haveria outra oportunidade. Eu chorava muito e ela começou a ficar preocupada pensando que eu estivesse com alguma doença fatal ou qualquer coisa parecida.  Meu choro era intenso, sofrido e marcado por anos de recolhimento e isolamento. Era difícil prá mim falar sobre esse tema, mas eu precisava ser mais forte.

Sem pensar peguei suas mãos e a coloquei no meu cabelo, melhor, na minha prótese. Ela estava tão emocionada que não percebeu nada (talvez só eu percebesse porque era um cabelo normal). “O que você tá fazendo?”- questionou sem entender minha reação inesperada.

– “Você não percebe nada diferente?”, – eu perguntei todo constrangido.

– “Não. Por quê? “, ela me questionou sem entender nada.

Ela realmente não havia percebido. Então insisti para que tocasse na prótese e soltei a frase que estava entalada na minha garganta: “Eu tô indo pra Portugal, Déa, porque não me aceito como sou. Isso é uma prótese”.

Dizer aquilo abertamente foi um alívio, mas ao mesmo tempo eu tinha vontade de sumir.  Eu não tinha coragem de encará-la de novo depois da confissão. Ela começou a sorrir para me deixar mais aliviado e me abraçou ainda mais forte. “Então é por isso que você vai viajar?”- perguntou surpresa.

“Não há outra razão”- respondi docemente. “Eu vou porque não suporto mais me esconder atrás disso e eu preciso estar num lugar onde não conheça ninguém para me libertar”.

Déa teve uma reação tão natural que isso me deixou mais à vontade para tocar abertamente no tema. O pior ela já sabia. Então, não havia mais segredos entre a gente. Falamos abertamente sobre o assunto e ela disse que entendia e aceitava minha decisão. Ela fez uma jura que nunca me deixaria a partir daquele dia e que me esperaria o tempo que fosse e que juntos recomeçaríamos nossas vidas do zero.

Ter esse juramento num momento de extrema vulnerabilidade como aquele era o que eu necessitava para me fortalecer. Isso me faria viajar mais seguro.  Todos já sabiam do meu maior “segredo”, incluindo uma das pessoas mais importantes do meu passado, Déa, e que agora havia voltado para minha vida. Eu sabia que o amor dela era o passaporte para um novo mundo de possibilidades que se abria diante de mim.

Cheguei à Portugal com um novo semblante. Havia dentro de mim a inquietude pelos próximos passos em uma terra diferente da minha, mas também havia a certeza que o meu futuro estaria garantido quando eu retornasse para o meu país.

Agora mais do que nunca eu sabia que a minha passagem por aquela terra seria breve. Eu havia chegado até ali para fazer um processo de libertação e cura interior. Não havia outra oportunidade. Era a minha vez.  

Abracei o meu amigo Tiago que me esperava no setor de desembarque do aeroporto de Lisboa e disse a ele que precisava ir ao banheiro sozinho. Ele não imaginava qual era minha intenção. Ele ficou aguardando do lado de fora. O banheiro estava vazio, mas mesmo assim fui em uma cabine e fechei a porta. Era agora ou nunca!  Tirei com toda força do mundo a prótese e a joguei com raiva no cesto de lixo.

Era uma raiva acumulada de muitos anos. Tudo se misturava naquela lixeira: o complexo de inferioridade, as festas que deixei de ir, as piscinas e praias que deixei de frequentar com medo da prótese cair, os comentários e olhares que me destruíam por dentro. Eram muitos sentimentos entrecortados, mas eu estava feliz por ter dado aquele passo decisivo.

Depois de anos, de muitos anos, eu me sentia livre como um pássaro. Tinha medo de voar. Era como um pássaro recém-saído do ninho, com as asas fracas e débil, mas empurrado pela vida a voar. Haveriam quedas, mas o tempo me daria forças para aperfeiçoar meu voo.

Ao sair da cabine fui até um espelho e me olhei por longos minutos. Aquele era o novo André que estava nascendo. O passado tinha que ficar sepultado naquela lixeira. Lavei o meu rosto e molhei a cabeça (que sensação maravilhosa de molhar sem a prótese incomodando). Enchi o peito de ar, respirei fundo e saí confiante pela porta.

Começava ali minha primeira experiência como imigrante. Portugal abria as portas para uma nova vida. Os próximo passos seriam conhecer minha “nova casa” e Sintra, a cidade onde eu iria trabalhar nos próximos dias.

No próximo episódio de Diário de um imigrante, contarei como foi minha recepção numa casa portuguesa, a amizade sincera que fiz com outro brasileiro, os primeiros dias de adaptação e o primeiro trabalho em Sintra numa área totalmente da que eu estava acostumado.

*** Os nomes dos personagens usados neste Diário foram trocados para preservar a identidade dos mesmos.

Jornalista, roteirista, escritor e ator brasileiro com mais de 20 anos de experiência em comunicação.Vivo atualmente em Barcelona onde trabalho como correspondente internacional, mas já morei em outros países, como Portugal, Irlanda, EUA e Itália onde sempre estive envolvido com projetos na área de comunicação- minha grande paixão-.Como roteirista, destaco a coautoria na sinopse e no 1 capítulo da novela "O Sétimo Guardião" (TV Globo/2019), o documentário "Quem somos nós?", sobre exclusão social, e o curta-metragem "As cartas de Sofia".Como repórter, trabalhei em grandes grupos de comunicação no Brasil, como RBS, RAC e RIC. Ganhei o prêmio Yara de Comunicação (categoria impresso) em 2013 com uma reportagem sobre as diferentes famílias e histórias de vida às margens do rio Piracicaba (SP). Fui finalista do prêmio Unimed de Jornalismo/SC com uma reportagem sobre gravidez precoce.

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