“Desamor é a história de um homem cheio de amor, mas que nunca recebeu esse sentimento, por isso, não o conhece. Sua vida foi de desamor” diz Dionisio Neto, protagonista da peça de Walcyr Carrasco há mais de 10 anos em cartaz no Brasil

Peça “Desamor” foi escrita especialmente para o ator Dionisio Neto pelo autor Walcyr Carrasco e será apresentada dia 28 de maio, em São Paulo, dentro dos eventos da Virada Cultural

Na infância, ao atravessar a rua e se deparar com o extinto Cine Passeio, no centro de São Luís do Maranhão, era como se um mundo de magia se abrisse diante dos seus olhos. Com o tempo, tornou-se amigo do bilheteiro, e conseguia assistir de graça às sessões. Não foi difícil apaixonar-se por aquele universo e querer fazer parte dele. Já carregava na bagagem o nome do Deus grego do teatro: “Dionísio”. Com o tempo, a paixão só foi numa crescente. Menino precoce, aos nove anos, escreveu, dirigiu, produziu e atuou em seu primeiro espetáculo no Colégio Stella Maris, e dez anos depois, aos 19 anos, estreava profissionalmente fora do país: em Assunção, no Paraguai, o espetáculo “Comala”. De lá para cá, foram muitas imersões nos palcos, na TV e no cinema, e o menino que se deslumbrava com a tela grande do cinema transformou isso em profissão e na sua razão de viver. Aos 51 anos, Dionisio Neto se orgulha por ter construído uma carreira de sucesso como ator em diferentes frentes. Há mais de 10 anos ele está com a peça “Desamor”, do autor Walcyr Carrasco em cartaz, e participará no próximo dia 28 de maio da Virada Cultural, em São Paulo, com apresentação única no Centro Cultural Santo Amaro. A peça se desenrola em um boteco paulistano, no qual um taxista e ex-michê reflete sobre a atitude de um passageiro que o faz repensar toda sua vida. Segundo Neto, o nome “Desamor” foi uma sugestão sua, prontamente aceita por Carrasco. ” É uma história de um homem cheio de amor que nunca recebeu amor e que portanto nunca amou. Sua vida foi de Desamor”, resume. Nesta entrevista exclusiva ao blog “Desejo de Viver”, Neto falou sobre a sua paixão pelo cinema, despertada ainda na infância, dos trabalhos na TV e no teatro e de seu desejo de atuar ao lado de grandes atores, como Gloria Pires e Leonardo DiCaprio.

Como foi o seu despertar artístico?

NETO: Jamais esquecerei a primeira vez que entrei em um cinema. Na tela passava um filme de cowboy, algum faroeste. Eu tinha uns três anos. Foi minha primeira epifania. Imediatamente eu quis estar dentro da tela, pertencer àquele mundo.  Desde muito cedo minha mãe me levava para o teatro Arthur Azevedo para assistir peças. Este teatro é um dos mais lindos do mundo. Lembro-me de uma apresentação de “Os saltimbancos”, no Solar do Ribeirão, um ponto histórico da cidade de São Luís do Maranhão. Fiquei hipnotizado. Anos depois, estreei profissionalmente no Paraguai com a peça “Comala”. Viajamos por oito cidades da Colômbia e depois ficamos em cartaz na Cidade do México. Na volta, eu participei de várias companhias como a do Márcio Aurélio, a do José Celso Martinez Corrêa e finalmente o CPT (Centro de Pesquisas Teatrais) de Antunes Filho, onde fiquei por três anos e fui apresentado ao trabalho do Marlon Brando em “Um bonde Chamado Desejo”. Este filme mudou definitivamente a minha vida e a partir daquele momento tive a certeza que queria ser um ator profissional.

Você cursou Letras, mas não chegou a concluir. Por quê?

NETO: Eu cursei dois anos na USP ao mesmo tempo em que estava no CPT. Não cheguei a me formar porque o teatro me exigiu muito e tomou todo o meu tempo. Hoje há algumas teses de doutorado sobre a minha obra em várias universidades do mundo, uma delas, inclusive, é a USP. Não me formei mas sou estudado lá. É a ironia da vida.

Como aconteceu esse encontro com o autor Walcyr Carrasco, que escreveu Desamor? 

NETO: Eu conheci o Walcyr por acaso. Eu tinha um cabaré chamado “O Inflamável”, nas redondezas do Mackenzie, em São Paulo, que durou três anos. Tinha um banco desenhado pelo arquiteto Rodrigo Cervino que era uma obra de arte. Ele o criou para o espetáculo “Desconhecidos”, de minha autoria com direção do Ivan Feijó, meu parceiro artístico. Por causa deste banco eu conheci o Walcyr. Quis fazer o “Festival do banco”. Pedi a vários autores que escrevessem peças para dois atores e um banco. Chegaram várias e a única que ficamos com vontade de montar foi “Seios”, do Walcyr. Fiquei fascinado pelo texto dele. Confesso que eu não conhecia seu trabalho como novelista, o que nos aproximou foi o teatro mesmo. Ele foi ver a peça e achou pequena. Dias depois enviou “Desamor”, escrita especialmente para mim. Tive um choque ao ler. Liguei imediatamente para ele aos prantos agradecendo por ele ter me tornado um ator melhor e ele agradeceu e disse que eu o tornava um autor melhor. Lembrei do Antunes que sempre dizia que os novos textos teatrais seriam especialmente escritos para os novos atores. Desde então, estivemos juntos em várias montagens e novelas. E como ele mesmo disse: “aquele era o primeiro dos muitos trabalhos que faríamos e faremos juntos”.

O espetáculo “Desamor” está em cartaz desde 2012. A que você atribui tanto tempo em exibição? Nestes 11 anos, você ficou todo tempo em cena?

NETO: É um fenômeno, não? Poucas peças têm fôlego para ficar tanto tempo em cena. Lógico, não fazemos sem parar. A peça faz parte do repertório da “Companhia Satélite do Amor”. Eu digo que ela é nosso “Leãozinho”, em referência a música do Caetano. Uma mesa, duas cadeiras, dois atores e uma paixão. É uma peça muito rica com muitas camadas e o segredo para fazê-la há tanto tempo é que estamos sempre recriando-a, redescobrindo-a. Eu fui me tornando um ator mais refinado com ela, atingindo camadas mais profundas da atuação. Amo envelhecer no palco com ela. E dá para fazer até o fim da minha vida. Por que não? As atrizes que fazem a garçonete se revezam bastante. No Rio, fazemos com a Jade Diniz; e em São Paulo, com a Jeyne Stakflett, que também atuou em “Seios”.

Como você definiria a sua personagem e o espetáculo Desamor em linhas gerais?

NETO: O meu taxista e ex-michê é um homem endurecido pela vida, machista e misógino. Nunca foi amado e nunca amou ninguém. Tem muito rancor e ódio da vida. Durante a peça vemos a transformação desse homem. Na verdade, eu faço três personagens – também interpreto o passageiro, que através de uma atitude o fez refletir pela primeira vez sobre a vida. É o oposto dele. E uma passageira chata também. Mas, certamente, o principal é o taxista que intimamente chamo de Arturo Neto. Ele é intoxicado pela velha masculinidade, pelos estereótipos do que é ser homem. Durante os 40 minutos que ele fica ali naquele bar, discorre sobre vários temas como a sexualidade, a prostituição, a solidão, a misoginia, o desamor, e até mesmo a religiosidade. O Walcyr vai até o fundo das trevas para atingir a luz e aí ele consegue emocionar a todos. Como ele mesmo disse, “é uma peça cristã, que fala de sexo, e do sexo mais obscuro da humanidade”. Temos histórias maravilhosas que aconteceram durante a temporada. Um judeu ortodoxo foi vê-la e no final tirou a quipá dele e me deu. Um gesto extremamente tocante. Fizemos também em uma cidade do interior em que foi o prefeito, a primeira-dama, convidados vestidos com trajes de luxo. Ficaram chocados. Foram falando durante a peça, se retirando, até que um bebê chorou. Eu parei e perguntei se tinha um bebê na plateia. E tinha! Eu não sabia mais quem eu era, deu um branco total. Minha assistente Priscila Ávilla me ajudou e eu consegui terminar a peça em meio ao caos. Quem ficou até o fim amou, inclusive o prefeito. No fim, quem conseguiu atravessar as trevas dele viu a luz. Também fizemos apresentação no auditório de uma igreja convidado pelos padres que assistiram o vídeo e amaram! Walcyr escreveu uma peça popular, que já é um clássico do teatro brasileiro contemporâneo. E ainda temos muitas cidades para fazer!

Neto em atuação na peça Desamor. “Mesmo há tantos anos em cartaz sempre descubro coisas novas”, diz.

O espetáculo faz parte do repertório da companhia Satélite do Amor e já percorreu o Brasil

Queria que você falasse sobre a sua Companhia “Satélite do Amor”. Como e quando surgiu esse projeto?

NETO: A Companhia “Satélite do Amor” foi criada em 1995 assim que saí do CPT e escrevi “Perpétua”, minha primeira peça autoral profissional. Em seguida, “Opus profundum” e “Desembestai”! Ganhamos o prêmio de Melhor Espetáculo da Jornada de Teatro do Sesc, prêmio que me foi entregue pelas mãos de Tônia Carrero, simplesmente. Também fomos ao Festival de Curitiba, em 1997, como principal atração. Fui com Perpétua e Opus profundum. Opus foi considerada pela crítica como uma das mais belas peças da história do festival. Depois foi apresentada em Nova Iorque com atores brasileiros e americanos sob direção de Natália de Campos no St. Mark´s Church pelo The BluePrint Series Festival que teve curadoria de ninguém mais ninguém menos que Richard Foreman, o papa do off-broadway noavaiorquino.  De lá para cá, fizemos muitas peças. Ganhamos o Fomento ao Teatro por duas vezes e tivemos uma sede por três anos. Hoje, a sede é na minha casa mesmo. Muitos artistas maravilhosos fizeram parceria conosco. Também participamos do FITEI em Portugal. Adoramos viajar com nossos espetáculos. São poucas companhias no Brasil que existem há vinte e três anos. E estamos em órbita, batalhando pelos nossos espetáculos, oficinas e eventos. Sempre em órbita e com muito amor.

Você teve passagens pela TV em algumas novelas. Qual personagem destacaria? Tem o desejo de fazer uma novela toda ou a agenda não lhe permite? E como surgiram os trabalhos no cinema?

NETO: Eu amo novelas boas. As ruins não gosto mesmo, mas as boas eu amo. Não fiz muitas, mas fiz importantes novelas como “A Favorita”, “A dona do Pedaço”. Sou um dos poucos atores brasileiros que atuou em três novelas das nove dos maiores autores do Brasil da atualidade – Walcyr Carrasco, Glória Perez e João Emanuel Carneiro. Um dia, ao telefone, Walcyr me disse que sou um dos maiores atores da minha geração que tenho que fazer personagens inesquecíveis para o país. Estou batalhando por eles. Destaco o guerrilheiro Tito de “A favorita” onde fui dirigido por Ricardo Waddington e contracenei com Giulia Gam. Foi minha primeira novela. A Globo me chamou para um teste de “Cabocla” no dia seguinte em que Carandiru estreou. Não peguei o papel na época. O produtor de elenco me encontrou anos depois e disse que eu tinha feito o melhor teste (e sim, eu fiz o estúdio inteiro chorar), mas que como já tinha um ator moreno, eles escolheram um ator branco de olhos claros para dar mais contraste na tela. Eu não sabia se ria ou se chorava. Eu ainda estou batalhando pelo meu grande papel popular na TV. Um dia trabalhando com Walter Salles ele me perguntou por que eu queria fazer novela e eu disse que é porque o povo do meu país ama novela. É uma paixão nacional, e é um produto popular. E como me disse D. Fernanda Montenegro uma vez em que me deu uma carona – “o grande artista é popular.” E hoje em dia a novela ainda é o produto mais assistido do país. Eu amo fazer novela. Nasci para isso. Eu gostaria que meu grande papel na TV fosse escrito pelo Walcyr, que é de longe meu autor preferido do coração. Eu sei falar muito bem os textos dele, e o imaginário dele é encantador. No cinema, o meu grande desejo é atuar em um filme do Walter Salles. Eu disse isso para ele assim que terminei a locução do trailer de lançamento de “Linha de Passe”, e ele me disse que gostaria de trabalhar comigo. Quem sabe um dia isso aconteça! Fiz vários curtas e longas. “Carandiru” foi o primeiro deles. Ganhei o papel depois de semanas de testes exaustivos com mais de 3 mil candidatos. Também atuei em “Garotas do ABC”, do saudoso Carlos Reichembach, e mais recentemente, no filme independente “Morte, vida e sorte”, de Alexandre Setembro e em “As Aparecidas”, do meu parceiro artístico Ivan Feijó, o último filme da Eva Wilma. Fiz um peregrino paraguaio atuando em espanhol. Amo o cinema e ele me ama também.

Neto em cena da novela “A Favorita” ao lado da atriz Giulia Gam. “Gosto de novelas boas e essa foi um grande prazer”

Sua foto de capa no Linkedin é com a atriz Fernanda Montenegro. Ela seria uma de suas ídolas? Você já fez algum trabalho com ela? Que outros atores você é fã e gostaria de contracenar?

NETO: Eu conheci a D. Fernanda na casa da filha dela, Fernanda Torres, que é minha querida amiga desde a juventude. Conversamos muito na época e eu fiquei impressionado com a humildade dela. Logicamente eu já conhecia seu trabalho estupendo no teatro, cinema e TV, mas nunca imaginei que iria trabalhar com ela. Isso aconteceu em 2019 na novela “A dona do Pedaço”, do Walcyr, dirigida pela Amora Mautner. Ela era minha sogra! Convivemos nos bastidores durante cinco meses. Ela me ensinou coisas maravilhosas que levarei para o resto da minha vida. Ela não é uma ídola, pois não tenho ídolos. É uma grande artista e uma colega de trabalho extraordinária. Meu maior troféu foi o elogio dela no final do capítulo da novela. Valeu por uma vida toda. Eu ainda quero contracenar com a Glória Pires. Ela é a rainha da TV. E, internacionalmente,  com o Leonardo DiCaprio. Eu nunca imaginei que um dia contracenaria com o Willem Dafoe e isso aconteceu em “Meu amigo hindu”, o último filme do Héctor Babenco. Quem sabe um dia faço algum filme com o Leo? Sim, tenho esse sonho. Sonhar é grátis. É um ator maravilhoso. E ama o Brasil. Enquanto há vida, há esperança. Ah, esta foto famosa em que estou com D. Fernanda foi simplesmente na hora em que ela me abençoou no palco do Sesc Consolação, ali onde assisti “Paraíso Zona Norte” do Antunes e onde fiz “Opus Profundum”, “Vereda da Salvação”, “Otelo”, “Ricardo III” e o último show da minha extinta banda de rock, a “Krepax”. Naquele dia, ela me disse que queria me ver mais atuando. Meses depois o desejo dela foi atendido e eu estava atuando com ela própria. Mágico, não? E poeticamente misterioso.

Falando em TV, você acompanha novelas? Qual a sua preferida e sua cena inesquecível?

NETO: Eu gosto de novela boa como disse. A minha preferida é “Vale Tudo”, e depois “Roque Santeiro”. Quando a novela é boa eu assisto sim. Vibro, torço, e critico também. Eu sou um ótimo espectador. Meu olho para atuação é muito educado. Eu vejo todos os defeitos, e todos os acertos também. A novela Vale Tudo é inesquecível. A cena final do personagem do Reginaldo Faria dando banana para o Brasil no helicóptero é genial. Todas as cenas da Glória Pires nesta novela são geniais. Também gosto muito de “Escrava Isaura”, e obviamente, das que eu atuei.

Em Carandiru você recebeu prêmio como melhor ator coadjuvante. Como foi fazer esse trabalho baseado em fatos reais? Você leu o livro, alguma vez já havia estado na penitenciária? Como foi a composição da sua personagem?

NETO: Eu costumo dizer que não fiz muitos filmes, mas fiz “Carandiru”, um dos maiores clássicos do cinema nacional. O prêmio de melhor ator coadjuvante do Festival de Cartagena de Índias eu divido com o elenco. Foi muito intenso e forte fazer este filme. Eu não tinha a menor ideia do que era o Carandiru. Não tinha lido o livro, não conhecia nada de periferia, de crime, de nada. Foi um intensivo. Quando o Babenco me apresentou o produtor do Spielberg nos estúdios da Vera Cruz, eu entendi que estava fazendo um grande filme. Fizemos laboratório, convivemos com ex-presidiários. Eu também atuei na adaptação para a “BBC radio 3”, de Londres, em inglês, dirigida pela Kate Rowland. Atuei junto com o Dráuzio Varella. Um dia estávamos no presídio do hipódromo ensaiando e quando percebi estava trancado de verdade, preso com o Robson Lemos. Passamos uma noite ali. Foi uma loucura. Ninguém tinha nos avisado. Ali eu percebi que realmente nós nos adaptamos a tudo. Mas meu Lula (personagem), eu descobri quando vi um menino drogado pirando nas areias de Ipanema. Quando eu o vi eu disse. Esse é o Lula. E de alguma maneira tive uma conexão com ele e assim nasceu. Até hoje sou reconhecido nas ruas por causa deste filme. É um fenômeno.

Cena do filme “Carandiru”, trabalho no qual Neto ganhou prêmio como melhor ator coadjuvante com personagem “Lula

Que filmes nacionais você destacaria?

NETO: Amo cinema. Ninguém nasce na frente de um cinema impunimente. Gosto muito de “Terra Estrangeira”, “Central do Brasil”. acho “Tropa de Elite 2”  um filme espetacular. “Cidade de Deus” é um milagre. Gosto muito de “Limite”, do Mário Peixoto. Tem muita gente talentosa no cinema nacional.

Uma personagem dos sonhos que gostaria de interpretar.

NETO: Um grande papel em um grande filme de Walter Salles. Um personagem forte e frágil ao mesmo tempo, que tenha uma virada espetacular. E que ganhe o mundo e emocione a todos. Quem não quer?

O espetáculo Desamor continuará em cartaz até quando? Quais são os projetos para esse trabalho?

NETO: O espetáculo faz parte do repertório da Companhia Satélite do Amor. Eu ainda quero viajar todas as capitais brasileiras com ele. Este espetáculo revela a alma das cidades. Em algumas, ele vira uma comédia; em outras, um drama. Está mais vivo do que nunca. E foi escrito sob medida para mim por um dos nossos maiores autores. Eu sempre estou batalhando por ele. É uma delícia de fazer. Tem muitas camadas profundas. A Lucia Segall, que era minha professora do Método no CPT me transformou de um performer em um ator. Só semana passada, depois de 11 anos fazendo que eu fui entender um aspecto da personalidade dele. Está cada dia melhor. Faremos esta apresentação especial dia 28 no Centro Cultural Santo Amaro e depois te conto as novidades. Tenho a tradução em inglês. Parece filme. É impressionante. Está nos nossos planos viagens internacionais com ele. Tudo no seu tempo. O que será, será!

Cena de Desamor
Trailer do filme “Meu amigo Hindu”
Neto também atuou no filme “Garotas do ABC”
Icônica cena da novela Vale Tudo onde o personagem Marco Aurélio dá uma banana ao Brasil é uma das preferidas de Neto
Curta metragem “Dramáticos Demais” onde faz o protagonista
Espetáculo “Jonas e a Baleia”, outra parceria de sucesso com o ator Walcyr Carrasco no teatro, e com direção de Lucia Segall. Parceria também na TV.

Jornalista, roteirista, escritor e ator brasileiro com mais de 20 anos de experiência em comunicação.Vivo atualmente em Barcelona onde trabalho como correspondente internacional, mas já morei em outros países, como Portugal, Irlanda, EUA e Itália onde sempre estive envolvido com projetos na área de comunicação- minha grande paixão-.Como roteirista, destaco a coautoria na sinopse e no 1 capítulo da novela "O Sétimo Guardião" (TV Globo/2019), o documentário "Quem somos nós?", sobre exclusão social, e o curta-metragem "As cartas de Sofia".Como repórter, trabalhei em grandes grupos de comunicação no Brasil, como RBS, RAC e RIC. Ganhei o prêmio Yara de Comunicação (categoria impresso) em 2013 com uma reportagem sobre as diferentes famílias e histórias de vida às margens do rio Piracicaba (SP). Fui finalista do prêmio Unimed de Jornalismo/SC com uma reportagem sobre gravidez precoce.

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