Se toda forma de amor vale a pena por que os beijos homoafetivos ainda incomodam tanta gente na teledramaturgia brasileira e como o preconceito e o veto pode prejudicar no combate e na discussão da LGBTfobia no país

A recente polêmica na TV brasileira aconteceu após vetos seguidos a beijos gays na novela “Vai na Fé” (TV Globo). Foto: Reprodução TV Globo


“E a gente vai à luta. E conhece a dor. Consideramos justa. Toda forma de amor…”. Assim já dizia um clássico de Lulu Santos: “Toda Forma de Amor”. Mas por quê, então, quando as relações afetivas saem do modelo (?) tradicionalista da sociedade elas são tão julgadas ou alvo de críticas? Por quê um simples beijo- algo tão normal entre pessoas que se amam e se desejam- incomoda tantas pessoas quando ele é dado entre pessoas que mantém uma relação homoafetiva? Durante muitos anos, a teledramaturgia brasileira viveu uma fase de total censura com relação à troca de amor explícita entre pessoas do mesmo sexo. Os homossexuais não eram mostrados como casais, com raríssimas exceções- e quando isso acontecia, era algo sempre caricato ou sutil, como na novela “Vale Tudo”. O tão esperado beijo gay em uma novela só aconteceu em 2011, na novela “Amor e Revolução” (SBT), durou 40 segundos, e foi protagonizado por duas mulheres: as atrizes Luciana Vendramini (Marcela) e Giselle Tigre (Marina), numa novela que retratava os anos da ditadura. O primeiro beijo gay da TV brasileira com registro aconteceu em 1990 na série “Mãe de Santo” ( na extintaTV Manchete). Em 2014, a TV Globo (principal produtora de teledramaturgia nacional), também liberou a veiculação do primeiro beijo gay masculino em rede nacional. Ele aconteceu na novela “Amor à vida” envolvendo as personagens dos atores Mateus Solano (Félix)  e Thiago Fragoso (Niko). Na história da teledramaturgia brasileira, houve outros dois casais que são considerados os precursores de beijos gays na TV, ambos na década de 60: Lima Duarte e Cláudio Marzo (primeiro beijo gay masculino), e Vida Alves e Geórgia Gomide (primeiro beijo gay feminino). No entanto, não foram guardadas as gravações, ambas da extinta TV Tupi. (ver abaixo)

Após o fim do tabu primeiro beijo gay masculino em “Amor à vida”, outras produções foram abrindo espaço para a inserção de temas gays e as relações homoafetivas, principalmente o beijo gay, já não era mais visto como um tabu na nossa TV. No entanto, recentemente, a TV Globo que havia tido um avanço com relação a este tema contribuindo para o debate e luta contra a LGBTfobia recuou vetando cenas de beijos gays na novela “Vai na Fé” e na série “Aruanas”.

Pensando nesta questão, o blog “Desejo de viver” conversou com um especialista em teledramaturgia e com um ativista do movimento LGBTQIA+ para saber de que forma essa onda moralista pode impactar no combate à homofobia justamente em junho, mês que é celebrado o Orgulho LGBTQIA+.

Primeiro beijo gay nas novelas com registro foi entre duas mulheres na novela “Amor e Revolução” (SBT), em 2011

Sucesso absoluto de crítica e de público, a novela “Vale Tudo” (1988), já estimulava o debate sobre a temática gay ao abordar o direito à herança entre casais homossexuais. As personagens lésbicas foram vividas pelas atrizes Cristina Prochaska (Lais) e Lala Deheinzelin (Cecília). Na trama, elas eram donas de uma pousada em Búzios, e Cecília era irmã do machista e preconceituoso Marco Aurélio (Reginaldo Farias), que temendo a homossexualidade do filho Tiago (Fábio Villa Verde) chegou a contratar uma garota de programa para tirar a virgindade do rapaz. Seu preconceito foi exposto mais abertamente após a morte de Cecília num acidente de carro. No final, Lais conseguia ficar com a parte de Cecília, mesmo a contragosto de Marco Aurélio.

Por outro lado, dois outros casais lésbicos das novelas foram rejeitados e a abordagem teve que ser alterada pelos autores. Os casos aconteceram nas novelas “Torre de Babel” (1998), e “Babilônia” (2015). Na primeira história, o casal era formado pelas atrizes Silvia Pfeifer e Christiane Torloni. Com rejeição do público, elas foram mortas na explosão de um shopping center da novela- estratégia usada pelo autor Silvio de Abreu para retirá-las da novela. Já em Babilônia, o amor gay entre duas mulheres na terceira idade não foi bem aceito pelo público. As personagens das atrizes Fernanda Montenegro (Teresa) e Nathália Timberg (Estela) tiveram o rumo alterado pelos autores sem outras cenas amorosas no decorrer do folhetim. Somente no último capítulo trocaram um selinho.

Uma das grandes polêmicas e tema de muitas discussões na sociedade aconteceu justamente após o veto ao beijo gay na novela “América” (2005), de Gloria Perez. Na época, havia uma grande torcida do público pelo fim do tabu e esperava-se enfim, que o primeiro beijo gay da TV seria dado. Em América, o público torcia pelo beijo entre Júnior (Bruno Gagliasso) e o peão Zeca (Erom Cordeiro). A cena do ultimo capítulo chegou a ser gravada pelos atores, mas foi editada momentos antes da exibição temendo rejeição. Apesar do veto, outros casais gays foram sendo mostrados em outras novelas.

Na opinião do roteirista Lucas Martins Neia, que é doutor em Comunicação pela ECA- USP, e especialista em História da Ficção Televisiva no Brasil, o autor que deseja representar em sua trama um casal homoafetivo e que busca essa aceitação do público, deve levar em conta uma “regra não escrita” que prega que o espectador somente apoiará o casal gay se for mostrada a construção da história daquelas personagens e os percalços que eles tiveram que passar para ficar juntos- algo que não aconteceu com “Torre de Babel” e “Babilônia”, por exemplo, e o que explicaria a rejeição imediata e contrária da população. “Essas novelas geraram estranhamento no público porque apresentaram logo de cara dois casais lésbicos bem resolvidos e sem conflitos. No caso de Babilônia houve ainda o beijo no primeiro capítulo e com o fator de ser sido dado por duas pessoas da terceira idade. Era um momento que já observávamos uma onda conservadora no horizonte do país”, destaca.

IMPORTÂNCIA DO TEMA NA FICÇÃO PARA LUTAR CONTRA A LGBTFOBIA

Segundo o especialista, a partir da novela “Amor a vida”, a temática gay passou a ser mais explorada, inclusive em horários vespertinos, como na novela “Malhação”, por exemplo. Ele aponta que apesar de ter havido alguns ruídos, que o discurso institucional da emissora sempre se manteve calcado na diversidade. “A telenovela pode gerar um debate importante quando expõe os temas em suas tramas. É interessante pensar nesse poder que a TV aberta ainda tem mesmo com um alcance menor, mas ela ainda tem muita importância. Ela ocupa um espaço importante para reflexões. Se há uma abordagem mal feita isso também vai reverberar negativamente, mas quando as discussões são pautadas em questões sociais, isso incita o debate, cria visibilidade, diálogo com a sociedade e ilumina caminhos progressistas”.

Sobre os recentes vetos a beijos gays na TV em contrapartida ao avanço que o tema havia tido na teledramaturgia brasileira, Néia aponta que existem várias questões que devem ser debatidas. Ele discorda, por exemplo, da justificativa dada pela Globo na imprensa de que os vetos ocorreram por “decisões artísticas”, já que eles não aconteceram somente na novela das 19h, “Vai na Fé”, que tem a pretensão de fazer um aceno ao público evangélico. O veto também ocorreu na série “Aruanas”, onde o beijo aconteceu no streaming e foi cortado quando exibido na TV aberta. “A Globo alega que foram decisões artísticas, mas isso não é verdade porque a autora da novela “Vai na Fé” (Rosane Svartman) tem se esforçado em debater questões progressistas em sua história. Essa ordem foi executiva. Especula-se que essa decisão do veto aconteceu porque a emissora constatou que seu público está mais velho e centrado nas classes C, D e E, e que esse público seria contrário a pautas mais progressistas”.

O roteirista ressalta que a própria Globo exibiu cenas de beijo e afeto gay num passado recente como em “Malhação” e “Orgulho e Paixão” (2018), que tinha uma trama de época, em horários teoricamente propícios à censura.  “É uma escolha da emissora vetar os beijos agora, mas com isso ela deixa de atender a outros públicos como a própria comunidade LGBTQIA+ e a outras camadas da população que defendem pautas progressistas. Não se pode usar o discurso que a restrição ao beijo ocorreu pelo público evangélico que vê “Vai na Fé” porque também foram cortadas cenas de “Aruanas”. A emissora se diz adepta à diversidade, mas só no discurso. Então, essa luta pela aceitação e inclusão terá que ser uma batalha constante”, prevê.  

Roteirista Lucas Martins Néia, que é doutor em Comunicação pela ECA- USP, e especialista em História da Ficção Televisiva no Brasil, aponta retrocesso recente na TV com veto a beijos homoafetivos

LIVRO TIRESIAS PRETENDE AJUDAR NA LUTA CONTRA O PRECONCEITO SEXUAL

“Tirésias”, da autora Tania Miranda é uma obra autobiográfica que visa ajudar no combate à discriminação sexual

Autora do livro “Tirésias” (Editora Versoprosa), a funcionária pública Tania Miranda, de 65 anos, é um exemplo de luta contra o preconceito. Casada há 40 anos com a mesma mulher, tem quatro filhos e dois netos, e relata ter escrito o livro autobiográfico para revelar sua “maior verdade” aos filhos, ou seja, sua condição sexual. “Eu me desnudo com palavras para contar a eles quem eu realmente sou”, explica. Tania se considera uma pessoa transgênera fluída (que transita entre um e mais gêneros).”Não tenho nenhum controle sobre isso. Eu apenas sinto essa transição de corpos”. Questionada sobre a importância de discutir a temática gay na mídia e na teledramaturgia, ela acredita que apesar de não ver diferenças entre o beijo hétero ou homossexual, a questão tem que ser trabalhada de forma delicada para que o tema seja aceito, já que ainda existe muito preconceito. “Não pode haver discriminação de ninguém”.

Com relação ao seu livro, ela diz que desde que se “entendeu por gente” se sentia “diferente”, mas no seu caso era ainda mais complicado porque em sua juventude o tema sexualidade era bastante fechado. “O certo era homem e mulher, e nada poderia sair dessa definição”. Tania acredita que a culpa por esse retrocesso com relação a afetos gays na teledramaturgia tem relação direta com o retorno no passado de alguns regimes extremistas de governo ao poder. “Voltamos à nossa base, às tradições do passado onde cada pessoa tinha o seu papel bem definido na sociedade, sendo que homem tinha que ser homem e mulher tinha que ser mulher e não havia espaço para mais nada. E foi por isso que a LGBTfobia aumentou nos últimos anos porque a vida não funciona assim com coisas predeterminadas”. Ela aponta que por essa razão um beijo homoafetivo voltou a não ser aceito por parte da população porque muitos foram criados em um sistema tradicional. “Existe lugar para a diversidade, mas temos que dar os passos com calma para não perdermos os avanços que conseguimos até aqui. Sou a favor da igualdade de direitos e deveres para todas as pessoas, independentemente do sexo, gênero, raça ou credo. Não importa como você se sinta, mas você tem os mesmos direitos que as outras pessoas que gravitam ao seu redor”.

ATIVISTA DEFENDE DIVERSIDADE E INCLUSÃO EM TODAS AS ESFERAS

Consultor em Diversidade e Inclusão, Victor Lambertucci, o Tucci, aponta que o combate à LGBTfobia é uma luta constante e que precisa haver mudanças na legislação e nas políticas públicas que promovam a igualdade

Na opinião do consultor em Diversidade e Inclusão, Victor Lambertucci, o “Tucci”, é importante ter mais regulamentação, legislação, regras, código de conduta, e canais de denúncias para que haja inclusão. “Diversidade é sobre quem a gente é. Não podemos ter uma sociedade feita de uns para uns e não de todas as pessoas para todas as pessoas. Infelizmente, nós temos um padrão que vem de uma herança de colonização e escravidão, de várias questões sócio, políticas e econômicas que a gente não conseguiu transformar e que tem muito a se fazer e mudar”. Ele justifica que se trata de um processo de construção constante e que caminha a passos lentos porque as pessoas que estão no poder tomando decisões ainda são poucas representativas da diversidade da população. “Precisamos tirar a diversidade de um lugar que é legal ter e que faz quando é algo oportuno, moda ou para ganhar visibilidade. Precisamos ir para um lugar que deve ter. É uma obrigação e uma responsabilidade”.

Sobre os novos casos de vetos a beijos gays na TV, Tucci critica a postura das emissoras apontando que quando é oportuno dar visibilidade à essa pauta ou ganhar audiência, as empresas acabam fazendo, mas quando é pra ter firmeza para ajudar numa transformação social, a desconstruir e ressignificar um padrão excludente e criar produtos midiáticos e audiovisuais que realmente representem a população plural elas retroagem. “Fica muito nítido que tem a ver com oportunismo e não com responsabilidade social. Essas mídias são representativas e têm uma potência muito grande de entrar na cabeça das pessoas e normalizar nossa natureza. A gente normaliza um padrão excludente, mas ele não é nossa natureza plural”, explica.

Com relação a mudar isso e vencer o preconceito no país que mais mata população LGBTQIA+ no mundo, Tucci diz que essa é uma questão complexa porque já vem de um padrão excludente histórico e enraizado, que inclui a LGBTfobia, o machismo, o capacitismo, e que são assuntos muito enraizados. “Foi uma sociedade construída de uns para uns. Não há representatividade ou pessoas que entendam a vivência destes outros grupos, os nossos desafios, necessidades e nossa identidade. É muito complicado fazer legislação, políticas públicas e tomadas de decisões que sejam inclusivas. É preciso ter representatividade pra gente mudar. Nós LGBT+ lutamos para que haja mais espaço e ascensão do nosso coletivo. As pessoas negras e as mulheres e outras minorias também buscam o espaço que elas têm direito na nossa sociedade”.  

Tucci ressalta ainda que é preciso haver mudanças de legislação e politicas publicas que garantam a dignidade, a sobrevivência, a liberdade, o acesso à saúde e o trabalho à população LGBT+. “É preciso ter um processo de educação mais estruturado, onde as empresas tenham regras e representatividade no seu quadro de funcionários, e não só posições de base, mas de liderança.  Isso tudo passa por um processo de legislação e politicas públicas, que necessitam ser concretas e fiscalizadas, mas precisa ter educação nas empresas e que estas empresas construam um ambiente inclusivo”. finaliza. A reportagem do blog “Desejo de viver” não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da TV Globo para comentar o assunto, mas assim que tiver um retorno ele será inserido no texto.

“É preciso ter um processo de educação mais estruturado, onde as empresas tenham regras e representatividade no seu quadro de funcionários, e não só posições de base, mas de liderança para o público LGBT+”, defende Tucci.

OS PRIMEIROS BEIJOS GAYS DA HISTÓRIA FICARAM SEM REGISTRO

Em 8 de abril de 1963, a extinta TV Tupi, exibiu aquele que seria considerado o primeiro beijo gay da teledramaturgia brasileira entre dois homens e foi dado pelos atores Lima Duarte e Cláudio Marzo. Na época, eles atuavam na peça “Panorama com vista para a ponte”, de Arthur Miller. Lima tinha 33 anos e interpretava um pai de família obcecado pela filha de criação. Irritado com o interesse da jovem por outro rapaz (Marzo, com 23 anos), ele tentava provar que o namorado dela era homossexual e por isso lhe dava um beijo violento  Já o primeiro beijo na boca entre mulheres, e que foi um selinho, aconteceu no mesmo ano com poucos dias de diferença. A cena foi exibida no teleteatro “Calúnia”, também na TV Tupi, e foi protagonizada pelas atrizes Vida Alves e Geórgia Gomide. Vale ressaltar que Vida Alves também foi a primeira atriz a dar um beijo em um homem na televisão. O beijo foi dado no ator Walter Forster, em 2 de fevereiro de1952, na novela “Sua Vida Me Pertence”, exibida ao vivo pela TV Tupi de São Paulo. No entanto, ambos os beijos gays ficaram sem registro do material.

Vida Alves rompeu tabus na TV ao dar o primeiro beijo gay feminino e também o primeiro beijo hétero da história da teledramaturgia brasileira. (Foto: Acervo Museu da TV, Rádio e Cinema)

OS BEIJOS GAYS E OS CASAIS HOMOAFETIVOS DA TELEDRAMATURGIA PEDEM PASSAGEM

Nas telenovelas, como já citado nos exemplos acima, tivemos muitos casais que contaram com a torcida do público que queriam ver o beijo e a união feliz. Alguns tiveram sorte de terem cenas exibidas, como Félix e Niko (Amor à Vida), Clara e Marina (Em Família) , Agno e Leandro (A Dona do Pedaço), dentre tantos outros, mas também tivemos muitos que sofreram rejeição e boicote do público, como em “Babilônia” e “Torre de Babel”, por exemplo.

Segundo o especialista em História da Ficção Televisiva no Brasil, Lucas Martins Néia, apesar dessa polêmica toda com relação ao beijo gay nas telenovelas, em 1990, a Rede Manchete, foi precursora ao exibir um dos episódios da minissérie “Mãe de Santo”, protagonizada pela atriz Zezé Motta, no qual foi mostrada uma relação interracial entre duas personagens interpretadas pelos atores Daniel Barcelos e Rai Alves que se apaixonaram e viveram um romance. “Foi o beijo gay pioneiro na TV brasileira, inclusive, com um beijo que dava para se notar apesar da penumbra”, diz. O autor Silvio de Abreu, cinco anos depois, na novela “A Próxima Vítima” também apresentou um casal gay interracial vivido pelos atores André Gonçalves (Sandrinho) e Lui Mendes (Jefferson). Néia destaca a inserção do tema em 1990, principalmente porque foi o ano em que a homossexualidade (antes tratada como homossexualismo) deixou o rol de doenças da OMS (Organização Mundial de Saúde). “A TV sempre ocupou um espaço importante da promoção de reflexões e isso já tinha acontecido na década de 90 com um casal gay interracial”.

Beijo gay de Babilônia logo no 1 capítulo entre duas mulheres da terceira idade reacendeu preconceito. Imagem: Reprodução TV Globo

Jornalista, roteirista, escritor e ator brasileiro com mais de 20 anos de experiência em comunicação.Vivo atualmente em Barcelona onde trabalho como correspondente internacional, mas já morei em outros países, como Portugal, Irlanda, EUA e Itália onde sempre estive envolvido com projetos na área de comunicação- minha grande paixão-.Como roteirista, destaco a coautoria na sinopse e no 1 capítulo da novela "O Sétimo Guardião" (TV Globo/2019), o documentário "Quem somos nós?", sobre exclusão social, e o curta-metragem "As cartas de Sofia".Como repórter, trabalhei em grandes grupos de comunicação no Brasil, como RBS, RAC e RIC. Ganhei o prêmio Yara de Comunicação (categoria impresso) em 2013 com uma reportagem sobre as diferentes famílias e histórias de vida às margens do rio Piracicaba (SP). Fui finalista do prêmio Unimed de Jornalismo/SC com uma reportagem sobre gravidez precoce.

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