De R$ 20 na carteira à consolidação de uma carreira internacional. A trajetória de um brasileiro que ousou sonhar e que hoje ensina outras pessoas a sonharem com um trabalho no exterior

Em outubro, o programador carioca Lucas Fernandes embarca para sua primeira Eurotrip em cinco países onde estará trabalhando e criando conteúdo para seu novo projeto

Roma, Zurique, Londres, Paris e Porto. Quem nunca sonhou em conhecer estas cidades um dia ou pelo menos teve curiosidade de saber mais sobre estas metrópoles? Imagine, então, realizar o sonho de conhecê-las numa mini “Eurotrip” (viagem pela Europa) ou no famoso jargão turístico, um “mochilão”? Mas, neste caso, não se trata apenas de uma viagem turística, mas sim, de trabalho. E isso só foi possível graças ao home-office, realidade que se expandiu durante a pandemia. Na semana passada, contei a história da espanhola Mar López, que já conheceu mais de 70 países e que transformou sua vida depois do trabalho remoto. Hoje, será a vez de contar a trajetória de um “brazuca”: o carioca Lucas Siqueira Fernandes, de apenas 24 anos. Em outubro, ele embarcará para sua primeira viagem à Europa e trabalhará em cinco países. No entanto, ao contrário de muitos brasileiros que sonham em imigrar, Fernandes tem o desejo de ajudar profissionais de sua área a trabalhar para o exterior sem a necessidade de mudar de país com a vantagem de receber o salário em uma moeda mais valorizada que o real, e de quebra, ter a oportunidade de conhecer outros países. Para isso, ele criou um projeto inovador chamado “Operação Código de Ouro”, onde auxilia programadores a conseguir uma vaga no disputado mercado internacional baseado na sua própria vivência e experiência. “Em 2020, eu tinha só R$ 20 na minha conta bancária, contava as moedas para uma água. Hoje, tenho uma vida estável, posso me dar ao luxo de trabalhar se quiser de qualquer lugar do mundo e o meu maior desejo é ajudar outras pessoas a trilharem o mesmo caminho, pois eu sou a prova de que é possível”, destaca.

Fernandes é programador e trabalha para uma empresa americana chamada Quorum. Em 2017, começou a trabalhar presencialmente como analista de TI em sua cidade natal: Campos de Goytacazes, no Rio de Janeiro, e permaneceu nesta vaga até 2018. Logo em seguida passou em uma bolsa científica na universidade e foi para a área de programação (também presencial).  Dois anos depois, começava sua jornada remota como programador júnior. Em 2021, começou a trabalhar para o mercado internacional e diz ter feito a melhor escolha de sua vida. “Não foi um caminho fácil. Foram mais de 80 entrevistas, horas de estudo para me sair bem nos processos seletivos e muita resiliência, mas isso me abriu portas e hoje me proporciona trabalhar remotamente de qualquer lugar do mundo tendo ainda liberdade financeira”.

NOTA DO EDITOR: A trajetória incrível de Fernandes me fez querer tê-lo como um dos meus entrevistados no meu projeto “Diário de um imigrante”, pois creio que sua história é inspiradora e serve de exemplo para outros profissionais que sonham com uma oportunidade profissional no exterior.

Baseado em sua própria experiência de vida, Fernandes criou o projeto Operação Código de Ouro que pretende ajudar profissionais brasileiros a conseguir um trabalho remoto no exterior


Qual a razão de cada uma destas cidades?

FERNANDES: A escolha foi com base nas cidades que eu mais me interessava em conhecer, seja no aspecto visual por serem muito bonitas e terem muita história, mas também pela cultura. Sou apaixonado por essa área e tinha muita curiosidade de conhecer estes lugares que são referências mundiais. Será a minha primeira Eurotrip, e vou sozinho. A ideia principal é trabalhar, mas aproveitar a viagem e fazer gravações de conteúdo para um projeto que criei e faço com muito carinho chamado “Operação Código de Ouro”, na qual ajudo programadores de todo Brasil a alavancarem suas carreiras e também para aqueles que almejam chegar no mercado internacional!!

Como será sua produção de conteúdo no exterior?

FERNANDES:  Quero relatar nestas gravações a minha vida e experiência trabalhando remotamente. Creio que ao ajudar outros DEVs (desenvolvedores de programação) ressuscitarei a visão de que é possível ter liberdade geográfica, financeira e principalmente tempo. Além disso, é possível trabalhar e ainda aproveitar as viagens. Essa é a parte que eu estou mais animado porque para mim é muito gratificante ajudar a minha comunidade com resultados e motivação. Isso faz tudo valer a pena! Nesta trip (viagem) vou ficar em Airbnbs, e provavelmente, a rotina vai ser bem corrida entre trabalho, gravações e passeios, mas estou buscando hospedagens que ficam perto dos pontos turísticos. Quero relatar tudo, principalmente no LinkedIn.

Em um dos seus posts recentes no Linkedin você relata que chegou a ter somente R$ 20 reais em sua conta em 2020.  Como foi isso?

FERNANDES: Sinceramente, foi “punk“. Como Analista de TI eu ganhava  R$1200,00 reais (R$ 800,00 de salário bruto e R$500,00 de vale alimentação). Deixei essa empresa pra trabalhar diretamente com programação, mas ganhando R$ 390,00 na bolsa científica! O dinheiro que já não era muito, foi pra ⅓, que na minha cabeça valeria a pena porque eu estaria lidando diretamente com programação. Quando completei um ano nessa oportunidade (2020), recebi a notícia que o governo tinha cortado parte das bolsas de iniciação científica e a instituição não teria mais dinheiro para pagar meu salário, então, eu teria que ficar como voluntário. E assim eu passei entre três a quatro meses. E foi aí que eu me vi com apenas R$ 20 reais na conta, correndo atrás de entrevistas para trabalhar na área de programação.


E como você conseguiu superar essa má fase e dar a volta por cima?
FERNANDES: Nesta época, eu tinha uma ex-namorada na faculdade, e quando a gente ia sair pra algum lugar, ela pagava a conta e os nossos lanches. Isso me deixava absurdamente mal, pois me dava a sensação que eu não tinha capacidade nem pra pagar um simples lanche. Eu não conseguia comprar uma água sem fazer contas ou ficar “catando” moeda no bolso. Mas decidi que precisava dar um fim naquela situação. Caí literalmente de cabeça nas vagas. Estudava dia e noite e esqueci o que era fim de semana. E o mais louco é pensar que isso foi em 2020, ou seja, há apenas três anos.
Consegui minha primeira vaga como Júnior em março de 2020, e seis meses depois recebi uma oferta pra trabalhar para uma dos maiores E-commerces de vinho da América Latina: a “Wine”. Um ano depois, apareceu minha primeira vaga internacional, onde receberia em dólar, e desde então, trabalho para empresas de fora do Brasil.
Quando olho para trás me orgulho da trajetória construída nestes últimos anos. Em 2020 eu estava contando moedas para comprar água. Hoje, comprei meu carro, vivo em uma casa grande com um jardim imenso e onde meu cachorro tem total liberdade e ainda posso viajar para onde quiser sem me preocupar muito a não ser com tempo e organização! Hoje, dinheiro não é um problema, e a maior recompensa que isso me traz é saber que se amanhã ou depois meus pais ou minha família passar por alguma situação financeira ruim, eu não sou alguém que eles precisam se preocupar, mas sim alguém que vai dar suporte e ajudá-los nesse momento! Eu consegui minha independência financeira e deixei de ser uma bagagem pra me tornar um pilar!

Como surgiu a ideia de dar palestras motivacionais?

FERNANDES: Estamos entrando em um assunto que eu ficaria horas falando sobre o projeto da “Operação Código de Ouro” sem nenhum problema e sem fazer esforço.
Tudo gira em torno de ajudar os programadores (DEVs) a preencher uma lacuna imensa que existe entre eles e as empresas/recrutadores.
Pra falar sobre o começo desse projeto tenho que voltar para 2020. Naquele momento eu estava estudando igual a um louco, aplicando pra centenas de vagas e fazendo o máximo de projetos que eu podia fazer pra criar experiência e conseguir uma oportunidade!!
Nesta loucura de fazer projetos e participar de eventos, representei o Brasil em cerimônias de programação e fui premiado por empresas como “Locaweb” e “Globo.com”. Estudei muito sobre o algoritmo do Linkedin e de como as pessoas recebiam propostas por lá. “Como um recrutador acha um candidato aqui?!”, “Como um desenvolvedor acha o emprego aqui nessa plataforma?!”
“Porque eu não passo nas entrevistas?”. Essas eram perguntas que rondavam minha cabeça.Fiz muito networking com recrutadores buscando esses feedbacks e acabei ficando bom em Linkedin.

Atualmente, Fernandes dá palestras motivacionais em faculdades para quem sonha em ter uma carreira internacional

E de que forma você usou sua experiência para a criação do projeto Operação Código de Ouro?
FERNANDES: Comecei a colocar as dicas que os recrutadores me davam em prática, e analisando perfis de programadores que tinham notoriedade, percebi vários padrões e apliquei no meu perfil.
Logo começaram a vir as propostas e as procuras dos recrutadores, e isso foi mágico!!
Eu me questionava se isso funcionava só no meu perfil e me voluntariei pra ajudar alguns amigos.
Pela notoriedade de sempre participar de eventos, comecei a dar palestras sobre LinkedIn e mercado de trabalho pela carreira meteórica que comecei a ter pelas oportunidades que vinham pela plataforma.
A ideia sempre foi ensinar as pessoas o real potencial da rede e de como usá-la para atrair os recrutadores fugindo da ideia simplista que a rede está lá pra você ir até a vaga e aplicar seu currículo! Com isso, você é apenas mais um aplicando.
Ajudei dezenas de desenvolvedores a alavancarem suas carreiras tudo gratuitamente! Nunca cobrei pra ajudar ninguém e nem para dar palestras! No final do ano passado, comecei a estudar Marketing Digital, e pesquisando sobre o assunto,  me deu o estalo de deixar de ajudar alguns para ajudar inúmeras pessoas fazendo esses eventos! E foi assim que surgiu o primeiro evento da Operação Código de Ouro em fevereiro de 2023. Hoje, seis meses depois, é nostálgico ver como a qualidade do conteúdo evoluiu até nas aulas gratuitas!!

Você também criou um projeto de mentoria com base nas suas experiências?

FERNANDES: Esse conteúdo é pago, mas eu consigo dar um suporte muito maior para os alunos com técnicas de entrevistas, participação de recrutadores nacionais e internacionais que fazem palestras, aulas de inglês focadas em entrevistas, aulas de controle financeiro, processos de entrevistas internacionais e o passo a passo pra conseguirem a sua oportunidade fora!!  Temos o suporte do Cambly, que é a maior plataforma de inglês no mundo focada em conversação e estamos fazendo um E-book pra quem não consegue entrar na mentoria e não quer ficar sem um suporte mais especializado. Neste material tem tudo sobre o mercado e de como atrair as vagas que você sempre sonhou.
 

Você já havia pensado em trabalhar e viver no exterior? Já traça planos para trabalhar remotamente em outros lugares?
FERNANDES:
Na verdade, em novembro de 2018 eu fiz um intercâmbio de um mês para Vancouver, no Canadá. Morei com 14 pessoas em uma república, dividida entre brasileiros, colombianos e mexicanos. Foi simplesmente incrível, e desde lá, coloquei a meta que queria imigrar e trabalhar para o exterior!! Foi ali que esse sonho de trabalhar fora nasceu.
Nessa época foi meu primeiro mês na bolsa de iniciação científica da faculdade e foi também minha primeira experiência remota estando em outro país. Já tive o sonho de viver fora, mas hoje não é uma coisa que passa pela minha cabeça. Meus alunos confiam em mim e veem que isso é possível principalmente por eu estar aqui no Brasil e receber em dólar/euro/libra. Eles veem em mim uma referência por ser palpável, e assim eu consigo ajudar mais e mais pessoas!
Além disso, trabalhar pra fora morando no Brasil faz a gente conseguir ter um padrão de vida muito acima do padrão médio! Então, acaba que a vida que eu teria em um país de primeiro mundo, talvez seria mais sacrificante (pelos impostos e conversão da moeda) do que receber daqui trabalhando pra fora.
Para essa minha primeira eurotrip estou fazendo um gasto estimado entre R$ 15 a R$ 20 mil reais por 15 dias de viagem contando com lembrancinhas, presente para a família, namorada, etc..

Em 2018, Fernandes foi estudar inglês no Canadá e nem imaginava que anos depois trabalharia remotamente para outros países

Durante a pandemia muito se falou da efetividade do trabalho remoto, mas com o fim dela muitas empresas recuaram e adotaram o modelo híbrido ou voltaram ao método tradicional de trabalho. Como você vê esse recuo?  Acredita que o futuro aponta para o fim do trabalho remoto?
FERNANDES:
Boa pergunta, viu?! Eu acredito que é a lógica de mercado eles voltarem para o híbrido pós pandemia, mas o remoto veio pra ficar!! Vamos supor que na pandemia os serviços online aumentaram a demanda pra 5X, aliás, tava todo mundo em quarentena e só tínhamos basicamente a internet como válvula de escape. Em paralelo a isso, as empresas também precisaram aumentar o número de funcionários para 5X, já que a demanda aumentou. Mas com o fim da quarentena, as empresas voltaram para o nível de demanda X, e o custo com funcionários continuou 5.
O que as empresas fizeram? Deram um passo atrás para o mesmo modelo que elas estavam antes da pandemia. Elas enxugaram os custos para o mínimo necessário e agora estão crescendo novamente com segurança! Por isso, naquela época, houve tantas demissões em massa, e o mercado ficou meio “maluco”, mas é a tendência normal do mercado.
Com isso, muitos programadores estão optando por trabalharem pra fora e estão propensos a não aceitarem menos do que o trabalho remoto porque nossa função realmente dá pra fazer de casa.
Isso está causando uma escassez absurda de programadores no mercado brasileiro. Então eu acredito que a tendência do mercado é se adaptar ao mercado remoto e crescer cada vez mais o salário pra galera de TI.
Além disso, com trabalhos como o da minha equipe na Operação Código de Ouro, cada vez mais empresas vão olhar para o Brasil como um celeiro de profissionais, e mais e mais vagas remotas pra fora vão surgir nos próximos anos com melhores salários! Isso reforça ainda mais a necessidade do mercado brasileiro se adaptar ou perderá terreno para o mercado do exterior.

Você que é da área de TI como vê o avanço da IA (Inteligência Articial) no mercado? Acredita que essa é uma tendência que veio para ficar? Crê que isso pode extinguir alguns cargos e profissões? Vê como algo benéfico ou prejudicial?
FERNANES :
Boa pergunta, também!! Fiz um vídeo sobre isso esses dias no canal do Youtube.
Todo ano tem uma “loucura coletiva” no mundo da programação. É linguagem que vai “morrer”, é DEV que vai acabar, é o mercado que vai explodir, é ChatGPT que vai dominar o mundo, é o NoCode que vai acabar com as linguagens de programação, é o Elon Musk que vai dominar a TI, etc…
Eu já vejo isso há anos, e o que acontece é que nenhuma dessas coisas são concorrentes, mas se completam. Depois de alguns anos atuando em empresas nacionais e internacionais você percebe que escolher tecnologia X ou Y pra usar na empresa não depende de preferência pessoal, e sim da necessidade da empresa!
Cada linguagem cumpre uma função de uma maneira melhor e cada tecnologia cumpre uma função de um jeito melhor. Tentamos integrar recentemente uma IA na minha antiga empresa americana, e não cumpriu 30% das expectativas que estávamos esperando. O mercado de programação está numa ascensão meteórica, e a IA vai vir pra complementar esse trabalho! Sempre vão ter vagas para programadores, mas é inegável que podemos ter um resultado absurdamente incrível usando as IAs!!
E é super normal que pessoas de fora ou programadores iniciantes se assustem e achem que ela vai substituir os programadores. Mas sendo bem sincero, isso pode acontecer, mas em um espaço de 10 a 15 anos. Ainda sim é muito difícil. Precisamos evoluir muito de estrutura computacional pra aguentar essa carga de inteligência da IA ainda. Ela pode evoluir até certo ponto hoje exatamente por essa razão. É limitada.

Que conselhos você daria para quem tem esse sonho de morar no exterior? Além do idioma que faz total diferença, que outros passos podem ajudar o candidato que tem esse desejo? E com relação ao visto? Você sugere imigrar como estudante, tentar uma vaga estando no Brasil, uma transferência internacional?
FERNANDES:
Se você tem o sonho de morar no exterior, a primeira coisa que você tem que decidir é em relação ao emprego:
1. Você vai pegar um emprego remoto daqui do Brasil e tentar imigrar pela empresa?
2. Você vai guardar uma grana aqui e levar o dinheiro guardado pra lá, arranjando o emprego quando chegar no país? Se você pensa em ir pela opção 1 é importantíssimo que você construa oportunidades para conseguir ter uma chance maior de acerto para conseguir sua vaga no exterior, morando aqui no Brasil ainda. Agora, se você escolher o modelo número 2, eu sugiro que procure uma boa agência que não sugue teu dinheiro pra te ajudar nessa migração!

Quais os países que você acredita que estão em alta no momento e que os brasileiros deveriam investir numa carreira internacional?
FERNANDES:
Com certeza, os Estados Unidos, Canadá e Europa em geral!

No Canadá, Fernandes viu a neve pela primeira vez e dividiu casa com 15 pessoas, experiências que guarda no coração e na memória

Caso goste muito de algum dos 5 países que estará em outubro você estenderia a permanência? Se vê morando mais tempo no exterior ou crê que seu país será sempre o Brasil?
FERNANDES:
Hoje eu dedico todo tempo e energia em minha mentoria e para ajudar os programadores aqui do Brasil. Conquistei o carinho e admiração de milhares de pessoas somando todas as redes sociais, e tenho um padrão de vida incrivelmente bom podendo dar um conforto pra minha família, namorada e quem está do meu lado! Já tive esse sonho de imigrar e achar que o Brasil é tudo muito ruim e que o lá de fora que é bom.
Vi alguns amigos que moraram na mesma república que eu em 2018 investirem tudo no sonho, imigrarem pra uma das cidades mais bonitas do mundo: Vancouver, e entrarem em depressão longe da família e dos amigos. Nem tudo é um mar de rosas.
E na boa, temos paisagens lindas aqui no país, pessoas maravilhosas, e problema tem em todo lugar.
Quando o financeiro se ajusta, tudo vira detalhe… Além disso, hoje, é só programar uma data e consigo passar uma, duas, três semanas no lugar, aproveitar e voltar pra cá. E essa é a magia de trabalhar remoto pra uma empresa no exterior! É como uma frase que ouvi uma vez:
É como uma frase que ouvi uma vez: “Morar fora é massa… Mas é uma m…., e morar no Brasil é uma m….., mas é muito massa”.

RECORDAÇÕES DE SUA PRIMEIRA VIAGEM INTERNACIONAL A TRABALHO PARA O CANADÁ EM 2018

Jornalista, roteirista, escritor e ator brasileiro com mais de 20 anos de experiência em comunicação.Vivo atualmente em Barcelona onde trabalho como correspondente internacional, mas já morei em outros países, como Portugal, Irlanda, EUA e Itália onde sempre estive envolvido com projetos na área de comunicação- minha grande paixão-.Como roteirista, destaco a coautoria na sinopse e no 1 capítulo da novela "O Sétimo Guardião" (TV Globo/2019), o documentário "Quem somos nós?", sobre exclusão social, e o curta-metragem "As cartas de Sofia".Como repórter, trabalhei em grandes grupos de comunicação no Brasil, como RBS, RAC e RIC. Ganhei o prêmio Yara de Comunicação (categoria impresso) em 2013 com uma reportagem sobre as diferentes famílias e histórias de vida às margens do rio Piracicaba (SP). Fui finalista do prêmio Unimed de Jornalismo/SC com uma reportagem sobre gravidez precoce.

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